Após reflexão sobre os resultados do concurso de Macaé deparei-me com um problema que está se desenhando. Os concursos de Macaé, Rio das Ostras e Hospital Alcides Carneiro tinham etapas de prova de títulos.
É louvável que ao selecionar candidatos, as bancas busquem os mais bem preparados, com mais especializações e com mais experiência a fim de equipar os serviços com a mão-de-obra de melhor qualidade possível. Porém surge um grande problema. Na nossa área há um vazio, uma exigüidade de cursos de especialização com carga horária extensa, como a carga pedida nos concursos. Por conta disso, o que mais pesou foi o tempo de serviço.
Chegamos a um impasse. O serviço público deve prestar um serviço de ótima qualidade ao seu cliente, mas não pode deixar de fazer uma função primordial de ser porta de entrada para o mercado de trabalha para novos profissionais. Grandes redes de imagem, com a rede Labs D'or, contratam, quase que exclusivamente, profissionais inexperientes egressos de seus programas de estágio como forma de garantir o treinamento dos seus profissionais.
Basta olhar para a classificação pré e pós prova de títulos em Macaé que temos a noção exata do acontecido. As candidatas que estavam em segundo e terceiro lugares na prova escrita despencaram para os décimo sétimo e décimo oitavo lugares após a prova de títulos.
Aproveito a repercussão desse canal de comunicação para provocar a discussão de qual seria a melhor alternativa para aliar a garantia da contratação de bons profissionais e garantia de entrada no mercado de novos profissionais, muitas vezes até melhores do que outros mais experientes.
[]'s
Pantoja
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